Carpe Noctem

Sirva-se do rubro licor que em nossas veias corre...
Se bem vindo ao profundo de minha alma!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Lembrança Alada

Você, meu pequeno brinquedo de porcelana,
Como ousa me negar assim?
Já não lembra-se das noites som lua,
As noites que não tinham fim?

Fui eu quem te fez assim!
Foras as minhas caricias que te tornaram vivo,
Seus lábios nos meus, minha pele na sua.
O sangue sempre correu lascivo!

Não me negue, pequena flor.
Foram minhas mãos que te moldaram,
Meus olhos que te banharam
E minhas palavras que te conduziram!

Deixe minha língua desbravar a sua!
Você se lembra como é, não?
Deixe meus dedos arrepiarem a sua pele clara,
Farei você implorar pelo meu perdão.

E nesta noite de lembranças,
Faria, tu, muito bem ao recordar
Que eu fui o único possuidor
Deste teu perfume que chama de volta o mar...

Connor Sanctuary

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